Parabéns, Duda!!!

novembro 12, 2008 às 3:00 pm | Publicado em Listão, Vestibular 2009 | Deixe um comentário
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Duda você é fera mesmo!!!
Parabéns pela aprovação em design de interiores no vestibular da FBV.

Agora é comemorar e continuar se preparando para o vestibular das Federais, que está logo aí!!!
Conta aí qual é a sensação de ver o nome no listão!!! Está preparada para repetir a dose na Federal?!!

Quem quiser conferir o listão, basta clicar AQUI.

Bjus!!
Dulce

Segundo Reinado – Plano Economico e Declinio do Imperio

novembro 12, 2008 às 2:59 am | Publicado em História | Deixe um comentário

Café:

O Café entrou no Brasil vindo da Guiana Francesa e passou um tempo sendo cultivado no norte do Pará sem nenhum plano de exportação. Ele teve a sorte, ou o destino de o produto estar se difundindo na Europa e nos EUA como produto popular; de ter se encontrado no sudeste o tipo de terra perfeita para seu plantio e o melhor: investidores e escravos que estavam ‘parados’ desde a decadência da economia mineradora e tinha terras para quem quisesse pegar (o sistema de sesmarias ainda funcionava). O produto reestruturou o mesmo sistema que fora implantado no Brasil colônia baseado no tripé (latifúndio, monocultura, escravidão)e o Barão do Café era o novo Senhor do Engenho. Ainda era próximo da capital federal e dois grandes portos o do Rio de Janeiro e de Santos.

Depois de décadas de produção e forticação do produto ele saiu do vale do paraíba (RJ) e passou a se expandir pelo oeste paulista. Com a abolição do tráfico de escravos os barões passaram a apoiar o sistema de parcerias bolado por Nicolau Campos Vergueiro, onde o Barão do Café bancava a passagem do imigrante europeu e ele pagaria com trabalho aqui, na verdade a divida só fazia aumentar pois o imigrante tinha de pagar a estadia e os produtos das lojas que pertenciam ao barão do café, o imigrante era um novo escravo, mas ele não tinha opção pois a Europa estava saindo da guerra Franco-Prussiana e da unificação da Itália. A exploração era tanta que alguns países chegaram a proibir a vinda de imigrantes ao Brasil (em 1857 na fazenda do mesmo Nicalau Campos Vergueiro que criou o sistema de parceria estourou uma revolta liderada por imigrantes)

O Café foi além de tudo o principal culpado por conseguir manter o Segundo Império tão longo (49 anos), pois ele tirou o país de uma de suas maiores crises economicas (a do periodo regencial) e propiciou aos aristocratas do Sudeste que já tinha controle politico do país consolidar esse poder e se tornar o ‘dono’ da economia. E principalmente o café parecia se adequar aos interesses dos ideais republicanos e abolucionistas que encheram o país após a guerra do paraguai.
O Surto Industrial ou Era Mauá:

Irineu Evangelista de Souza foi um empresário brasileiro do secúlo XIX que ficou conhecido como Barão de Mauá e se tornou o lendário empresário da economia brasileira que conseguiu ter lucros com produtos industriais num país que não produzia nada industrializado. Seu sucesso veio peimeiramente junto com a Tarifa Alves Branco que propiciou a ele e a outros investidores industriais a conseguir um espaço no mercado Brasileiro. Também a Lei Eusébio de Queirós que fez com que os investimentos feitos no tráfico de escravos fossem voltados para as recém criadas indústrias. O Sistema de Parcerias também floresceu o surto de industrialização, pois com os imigrantes aumentava o número de consumidores e consequentemente a produção. O Barão de Mauá se destacou pois seus ideais superavam seu tempo, ele pensava num Brasil industrializado e exportador de produtos maquinofaturados para concorrer com as superpotencias da época, só que por ainda estar engatinhando o lucro só viria a longo prazo e na época isso era visto com maus olhos. Por não ter um apoio dos Barões do Café e principalmente por ser fortemente atacado pela Inglaterra o Barão de Mauá faliu e com ele acabou-se o surto industrial do século XIX.

O Declinio do Império

Foram duas campanhas e duas causas que colocaram em xeque o sistema monarquico brasileiro. As campanhas Republicanas e Abolucionistas que surgiram diretamente ligadas a Guerra do Paraguai e as causas Militares e Religiosas.

Campanha Abolucionista

A Campanha Abolucionista sempre foi apoiada pelos ingleses que desde sua Revolução Industrial no século XVIII. Em 1810 por exemplo D. João VI assinava um acordo de ir diminuindo gradualmente a escravidão no país e que foi reforçado em 1831 por D. Pedro I com a Lei Feijó, é claro que o Brasil jamais o cumpriu, mas a Inglaterra não se importava de verdade com isso (a lei ficou conhecida como Lei Pra Inglês Vê, pois sem ela o Brasil não conseguiria o emprestimo que tanto queria na época). Com a Tarifa Alves Branco, os ingleses pararam de fazer vista grossa e lançaram a Bill Aberdeen que resultou na Lei Eusébio de Queirós. Em tese os escravos não tinham como chegar mais e ela iria ter que acabar cedo ou tarde. Tanto que como o tráfico intercontinental estava proibido o tráfico interprovincial passou a existir (principalmente vindos do Nordeste para o Sudeste). Para não perder o tripé fundamental que regia a economia brasileira desde o inicio da colônia foi criada a Lei da Terra em que só poderia ganhar posse da terra por meio de herança ou de compra, impedindo os imigrantes que aqui chegaram de serem proprietarios de terra. Em 1852 foi aprovada a Lei Nabuco de Araújo que servia para que a Lei Eusebio de Queirós fosse cumprida (para se ver como as leis no Brasil são levadas a sério) e em 1856 numa praia de Ipojuca-PE foi preso o último dos navios de tráfico de escravos (os traficantes chamavam os escravos de galinhas e mais tarde a praia ficou conhecida como Porto de Galinhas). A Guerra do Paraguai que a priori serviu para ajudar o governo a manter o regime quando teve fim foi o principal motivo de desfazê-lo, pois a volta dos soldados ao país trouxe com eles sentimentos abolucionistas (afinal os soldados haviam lutado lado a lado com escravos e não viam eles como sub-especie). Para acalmar o animo dos abolucionistas foi aprovada em 1871 a Lei do Ventre Livre ou Lei Rio Branco, na verdade era só uma enrolação, pois ou o garoto trabalhava até os 21 para bancar os gastos que ele causou quando era pequeno ou o dono dele podia entregá-lo ao governo e ganhar uma indenização, e assim o jovem filho de escravo seria um Lei dos Sexagenários ou Lei Saraiva-Cotergipe, em que escravos com mais de 60 anos tinham que ser alforriados (o que em pratica não mudava nada, pois menos de 10% deles chegavam a tal idade, e o comprovante de idade estava sob posse do seu senhor, na verdade ele normalmente só era liberto com 65 anos, se sobrevivesse a cinco anos trabalhando mais ainda, pois o senhor não queria libertá-lo e se conseguia sobreviver morria logo depois, pois não tinha condições de sobreviver na sociedade). Em 1888 a Princesa Isabel assinou a Lei Auréa que ia ser aprovada em pouco tempo, restava saber se ela teria indenização aos donos de escravos ou não, como o país não tinha condição de indenizar todos os senhores mesmo que quisesse, ele não tinha indenização e com isso a Princesa Isabel assinou o fim da monarquia, como muitos disseram. Havia dois tipos de abolucionistas os moderados: que sabiam que a abolição viria a qualquer custo e se emprenhavam em dar amparo aos escravos e tentar comprar a alforria deles. Contou com o ilustre Joaquim Nabuco que participou até de planos da reforma agrária e os abolucionistas radicais: que pregavam que só conseguiriam a abolição com revoltas armadas, seus principais lideres foram: José do Patrocinio, André Rebouças e Luís Gama. As sequelas de ‘388 anos’ de escravidão gerou uma sociedade em que trabalho é um sinônimo ruim, onde a sociedade se acostumou a ver os trabalhadores com mals olhos.

Campanha Republicana (Causas Militares e Religiosas)

Apesar da Republica só ter sido instalada em 1889 desde de 1710 na Guerra dos Mascates havia rumores de instaurar a republica no Brasil.

Na guerra do paraguai, D. Pedro II foi incitado pelo 1º ministro Zacarias de Góis a demitir o Duque de Caxias (heroi da guerra) e a colocar seu genro no comando das forças brasileiras. (Zacarias de Góis e Duqeu de Caxias eram inimigos pessoais). Isso irritou os militares que só se satisfizeram com a demissão do 1º ministro, issou foi um golpe tanto para os liberais que em 1868 lançaram o “Manifesto Republicano“. Em 1870 era criado o Partido Republicano do RJ e em 1873 o Partido Republicano Paulista.
Após afrontar duas vezes o 1º ministro do império o soldado Sena Madureira foi preso duas vezes, o erxecito que já não via com bons olhos o regime de D. Pedro II passou a criticá-lo, mas deviam obediencia ao Marechal Deodoro da Fonseca, que era amigo pessoal do monarca. Deodoro da Fonseca acabou apoiando o orgão militar, isso fez o que os militares republicanos tanto queriam acontecessem, agora o erxecito tinha unidade politica e até os ultra-conservadores tiveram de apoiar a replubica pois deviam obdiencia ao Marechal Deodoro da Fonseca.

D. Vital, bispo de Olinda que fora educado na Europa aprendera que Igreja e Maçons não poderiam viver juntos. (Maçons originalmente eram Iluministas e anti-igreja, mas aqui no Brasil tudo se misturava) E demitiu todos os padres que eram maçons obedecendo a bula Syllabus que proibia maçons de serem da ordem religiosa e os considerava hereges, só que tinha um problema a bula não valia no Brasil por causa do Beneplácido e o próprio D. Pedro II era um maçon. D. Pedro II exigiu que D. Vital se desculpasse e reencorparasse os padres maçons, este se negou e foi preso. D. Macedo, bispo de Belém apoiou D. Vital e tambem demitiu os maçons, D. Pedro II foi forçado a prender ambos por desacato, mas depois se arrependeu e os anistiou. O episódio desgastou fortemente o imperador com a Igreja que ainda era muito importante no país.

A Classe Média que surgia nas cidades não via participação politica no sistema monarquico e passou a apoiar a Republica. Além disso eles temiam um terceiro reinado regido pelo Conde D’Eu, marido da Princesa Isabel que era mal visto por todas as camadas da sociedade.
O Fim do Imperio:

Diferente do seu pai, D. Pedro II ainda contava com muito prestigio para com a sociedade mesmo depois das questões militares e religiosas e como homem muito inteligente que era fez sua última jogada ao colocar em julho de 1889 como 1º ministro o Visconde de Ouro Preto que juntos planejaram levar ao senado a lei que diminuisse o poder moderador, o fim da vitaliciedade do senado e mais autonomias nas provincias, como não seria aprovada, D. Pedro II aprovaria ela com seu poder moderador e assim salvaria a monarquia pois estaria agradando ao povo e sem o apoio popular a aristocracia não poderia fazer nada.

O plano não foi adiante pela forte oposição que D. Pedro II passou a sofrer após a adesão do Marechal Deodoro da Fonseca a causa republicana, assim os Revolucionários trinfavam sobre os Evolucionários que pretendiam esperar até a morte do imperador. Liberais e Conservadores agora iriam dividir uma republica instaurada com o golpe de 15 de novembro, a proclamação da republica.

nossa foi muito grande isso!

cansei de verdade

mas enfim chegamos a republica

se brincar estarei terminando tudo domingo!

e ai teremos visto da colonia a republica uma semana antes da primeira fase!

só isso sexta venho para falar de casualidades

xD

Bruno tôp

Segundo Reinado – Plano Politico(Revoltas, Conflitos e a Guerra do Paraguai)

novembro 12, 2008 às 2:55 am | Publicado em História | 7 Comentários

Logo que assumiu o poder pelo golpe da maior idade D. Pedro II teve que enfrentar a fase da Pacificação onde impôs com a ajuda do poder moderador, da guarda nacional, e da inteligência recatada de seu avô (assim como D. João VI ele preferia pensar antes de tomar qualquer atitude dificil e enrolar seus inimigos o quanto pudesse). O primeiro ministerio que ele aprovou foi o chamado “Ministério dos Irmãos” pois era formado pelos irmãos Andrada (o mais velho fora seu tutor após a abdicação de D. Pedro I) e pelos irmãos Cavalcanti de PE, todos eram Liberais (com o fim do Periodo Regencial os Progressista se tornaram Liberais e os Regressistas se tornaram Conservadores, mas nada mudava na prática, “Não havia nada mais conservador do que um liberal no poder e nada mais liberal do que um consevador na oposição”, essa frase foi dita por um politico da época, ou seja, os liberais e conservador eram farinha do mesmo saco, só brigavam entre si para ver quem ficava no poder. Para manterem o poder não perder o poder que demoraram tanto a por as mãos os liberais viram que a única alternativa era fraudar as eleições que decidiriam os deputados. A fraude foi tão escancarada que ficou conhecida como “Eleições do Cacete“. Os conservadores reinvidicaram tanto que D. Pedro II foi obrigado a demitir o ministerio dos liberais e convocar novas eleições, assim os conservadores voltavam ao poder e os liberais voltavam para a oposição. Em 1847. D. Pedro II institui o Parlamentarismo, abdicando do poder Executivo (ele não gostava de holofotes e quis agradar os seus ministros) só que o parlamentarismo brasileiro era às avessas (ao invés de ser que nem o inglês onde o 1º ministro pode dissolver a câmara para tentar ter apoio do povo, se isso não ocorrer ele é demitido e um novo 1º ministro é escolhido até que câmara e o líder do poder executivo concordem entre si, aqui não. O imperador nomeava o 1º ministro, se ele não tivesse apoio da câmara ele demitia o lider do executivo se o próximo não tivesse apoio da câmara ele demitia a câmara, ou seja, D. Pedro II continuava a controlar tudo), e chegou a ter Gabinetes Luzias (nome dado aos ministérios controlados por Liberais, pois foi na cidade de Luzia-MG que os liberais sofreram uma das suas primeiras derrotas em revoltas) e Gabinetes Saquaremas (praia do RJ onde os Liberais acusavam os Conservadores de tramar seus planos), houveram dois ministérios em que Liberais e Conservadores se entenderam.

Revoltas Liberais de 1842:

Tanto em São Paulo, como em Minas Gerais os Liberais não aceitaram a repressália feita por D. Pedro II ao demitir o ministério do irmãos. Tanto que em 17 de maio estourava a primeira revolta em SP, dezesseis dias após a dissolução da câmara eleita nas “eleições do cacete”. A revolta foi rapidamente sufocada, em 10 de junho estourava em MG a segunda revolta onde eles proclamaram um presidente da replúbica. Em 20 de junho SP se insurgia novamente, mais uma vez frustrada. A última revolta ocorreu em 20 de agosto na cidade Luzia, daí o apelido dos conservadores para com os liberais de “Luzias”

A Revolução Praieira (1848):

Foi mais um movimento Nativista ocorrido em Pernambuco (não tinha carater separatista) e foi fortementente influenciada pelo sentimento de nativismo, lusofobia e liberalismo. O poder em Pernambuco era controlado por três familias aristocratas: Cavalcanti (possuia um um terço das grandes propriedades pernambucanas), a Rego Barros e a Albuquerque Maranhão. Elas se juntavam não só para ter o controle politico-economico da região, se juntavam também para destruir minifundios e incorpará-los a seus latifúndios. Acusando os Cavalcanti por seu excessivo conservadorismo, que eram Liberais, os Liberais mais radicais de Pernambuco fundaram na Rua da Praia o jornal: Diário Novo, em oposição ao Diário de Pernambuco que era dos Cavalcanti e fundaram junto com o jornal o Partido Praieiro, passando a divulgar as ideias liberais. Com o rodizio de de ministerios de D. Pedro II, Antônio Chichorro da Gama, liberal radical que tentava diminuir o poder dos Cavalcanti na provincia e fortemente apoiado pelos praieiros, foi demitido e um “Gabiru”, apelido dado aos conservadores pelos praieiros, chegou ao poder, esse fato fez eclodir a revolta.

Com o estouro da revolta os praieiros publicaram o “Manifesto ao Mundo” em que defendiam a independencia comercial das provincias (descentralização e federalismo, se baseando no modelo politico dos EUA), o fim do senado vitalicio, a destituição do poder moderador, garantia de trabalho ao cidadão (com o trabalho escravo ou se era desempragado ou dono de terras), nacionalização do comércio e defesa das eleições livres. Em alguns locais o movimento não chegou a revolta armada ficando no consenso entre liberais e conservadores, em outros locais como em Olinda e Recife houve levante armado e o Cap. Pedro Ivo, o Gan. Abreu e Lima e Borges da Fonseca lideraram as vitorias liberais. A revolução teve influencia do fim total do absolutismo na Europa, mas não chegou a falar em Socialismo como a Revolução de 1848 na França falou.

Politica Externa Brasileira no Segundo Reinado:

Inglaterra:

Em 1844, Alves Branco, ministro conservador propôs que a Tarifa Alves Branco, uma tarifa protecionista que acabava com esperança do Ingleses de manter dominio sobre a economia brasileira, pois a partir de agora qualquer produto importado teria de pagar uma taxa de advaloren de 30% e se o produto fosse produzido no Brasil teria de pagar uma taxa de 60% (a medida foi mais para acabar com a Guerra dos Farrapos do que para fortificar o mercado brasileiro) e visava aumentar a arrecadação de impostos. Os ingleses não deixaram barato isso, em 1845 o parlamento inglês aprovava a Bill Aberdeen, em que os ingleses passaram a tratar o comércio de escravos como tráfico, daí a expressão Tráfico Negreiro. A lei visava atingir o Brasil diretamente, pois era o nosso país o principal e praticamente o único a continuar com o comércio de escravos negros, os traficantes passaram a jogar no mar sua ‘carga’ quando viam navios ingleses se aproximando. Os ingleses aprovaram uma emenda na lei em que se fosse verificado o navio servia para o comércio de escravos ele seria apreendido e o comandante da embarcação seria julgado nos tribunais ingleses. Isso era uma ‘declaração de guerra’ explicita, pois a Inglaterra agora não só impedia o comércio como apreendia os navios, o parlamento brasileiro corajosamente aprovou a Lei Eusébio de Queirós, proposta pelo ministro de mesmo nome, em que abolia o tráfico de escravos. Depois de muito tempo os ingleses passaram a provocar os brasileiros em episódios envolvendo seu embaixador William Dougal, que prepotentemente exigiu indenização do valor do navio inglês que encalhou na costa brasileira e foi saqueado pelo povo, a prisão de policiais que prenderam marinheiros inglês bebâdos que causaram baderna no RJ e passou a apreender embarcações brasileiras na costa brasileira, o normal seria o Brasil declarar guera a Inglaterra, mas D. Pedro II inteligentemente pediu a intervenção de um país arbitrário para resolver a relaçã, a Bélgica foi escolhida e ela favoreceu o Brasil. D. Pedro II exigiu apenas um pedido de desculpas, os britânicos se negaram e o Brasil rompeu as relações com o Reino Unido.

Guerra do Paraguai:

Para manter as comunicações e relações ecônomicas inter-provincias do norte/ centro-oeste com as do sul/ suldeste era vital para o Brasil a livre circulação pela Bacia Platina. O mesmo ocorria com o Paraguai (que não tem saida para o Oceano Atlântico), e mesmo ainda estar em conflito com o Paraguai pelas terras no MS, o Brasil sempre esteve apoiando o Paraguai, pois não queria que a Argentina completasse seu antigo sonho de reestabelecer o antigo vice-reino da platina (Paraguai, Uruguai e Argentina). Já era a favor de cobrança pelo uso da Bacia Platina, restava ao Uruguai pagar o pato. As questões politicas no Uruguai acirravam ainda mais as disputas entre Brasil e Argentina. O primeiro apoiava os Colorados, burgueses de Montevidéu que precisavam da livre circulação pelos rios da bacia platina para obter negócios, a seguna apoiava os Blancos, latifundiários produtores de chaque (concorrentes diretos com os gaúchos brasileiros). Além disso a Inglaterra (antes de romper laços com o Brasil) apoiava as ações do Brasil e muitas vezes eram os reais mandantes. Em 1851 o Brasil intervém pela primeira vez no Uruguai, na chamada Campanha contra Oribes, titando os Blancos do poder e dando o poder aos Colorados liderado por Fructuoso Ribeira, daí a Argentina passou a hostilizar Brasil e Paraguai, tinha inicio a Campanha contra Rosas da Argentina, em que o Brasil colocou no poder a oposição liderada pelo Gan. Justo Urqueza.

Desde sua independencia o Paraguai havia decidido voltar sua economia para o mercado interno, pois não tinha saida para nenhum oceano e mesmo com a Bacia Platina não tinha como crescer se baseando na economia ligada ao mercado externo. Em 1840 o Paraguai chegou a erradicar o analfabetismo e Francisco Solano Lopez, terceiro presidente paraguaio, percebeu que agora não havia mais como o Paraguai crescer sozinho e passou a arquitetar um plano para conseguir a sonhada saida para o Atlantico. Para começar sua politica do “Paraguai Maior”, Solano Lopez começa colocando no poder o Blanco Atanásio Aguirre, contrariando Brasil e Argentina que agora eram aliados aos Colorados e ainda avisou a eles que se intervissem estariam agredindo o Paraguai, eles ignoram o aviso de Solano Lopez e colocam no poder o Colorado Venâncio Flores achando que o Paraguai estava blefando ao afirmar que já tinha pronto 60.00 homens contra 24.000 dos aliados (18.000 do Brasil, 5.000 da Argentina e 1.000 do Uruguai). Solano Lopez aprisionou o navio brasileiro, o “Marquês de Olinda”, e invadiu o MT e MS após a exigencia de indenização do Brasil. Ele pediu que a Argentina deixasse suas tropas passarem para ele intervir novamente no Uruguai, os Argentinos se negaram é claro e Solano Lopez invadiu do mesmo jeito. Em 1º de maio se formava a Triplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina -> não confunda com a Triplice Aliança da 1ª Guerra Mundial!) que juntos lutaram contra o Paraguai.

O Paraguai tinha na época da guerra cerca de 400 mil habitantes, e foram mobilizados quase 70 mil homens. O Brasil passou a obrigar o alistamento para todos jovens de a partir de 18 anos. Os primeiros volutários começaram a desertar e em São Paulo o presidente da provincia chegou a divulgar um recital onde capturou vários soldados. Os jovens se disfarçavam de mulher para furgi das guerras, D. Pedro II então percebeu qual seria a solução, incluir a maior parte da sua população na guerra: os escravos, e para isso precisava tocar nos donos deles, o alistamento de filhos de donos de escravos passou a ser obrigátorio tambem e no lugar deles o dono mandava vários escravos, e os que sobreviviam seriam alforriados. Daí o Paraguai passou a ser massacrado. 96% da população masculina estava morta, havia 1 homem para cada 80 mulheres. O governo teve que autorizar a poligamia e o pais derrotado voltou a ser analfabeto, pobre e dependente do mercado externo tendo 40% do seu territorio perdido na guerra. Quem mais se beneficiou com isso? Não, não foi Brasil, Argentina ou Uruguai, os três voltaram da guerra com dívidas enormes e o primeiro com soldados com cabeça republicanas e abolucionistas. O verdadeiro vencedor da guerra foi a Inglaterra que tratou de reatar com o Brasil durante a guerra. Mas lembre-se, a Inglaterra não foi a culpada da guerra, ela se aproveitou da situação e incentivou o começo dela.

aí em cima continua o segundo reinado

Bruno Tôp

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